17 de junho de 2006
Uma catarata no meio do céu. Mas podemos estar no meio da água que cai.
Não percebo se nos molhamos ou não.
Mas percebo que não estamos nem atrás nem à frente.
Estamos mesmo no meio da água, até porque nós mesmos somos parte dessa água.
De repente, essa água em catarata transborda do lago onde cai e alastra qual cheia até ao horizonte.
E daí cai em todas as terras do planeta.
E rodeia o planeta várias vezes até que inunda o espaço à volta.
É uma torrente de água limpa que não faz estragos.
Passa por tudo e todos como se nos lavasse.
Simplesmente.
Deixando tudo intacto mas completamente limpo.
Só as pessoas ficam translúcidas, em vez de opacas.
Mas retêm as mesmas roupas e aspecto.
E a torrente continua até se perder de vista.
Afinal o tempo parou.
Está tudo parado nesta imagem.
O combóio pára. Chegamos à estação de destino.
É hora de vivermos nova oportunidade de vida.
Uma vida de transformação e de porvir.
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