15 de junho de 2006
Uma entrada enorme envidraçada.
À direita o corredor passa por um lago, com uma pequena fonte caindo em jorro sobre umas pedras brancas de tamanhos vários.
O lago é triangular a fazer um canto do corredor. Algumas plantas de folhas longas e delgadas dançam no meio da água. Entre seixos e areão grosso.
Dá frescura só de passar por ali.
Ao fundo, também em um canto, está uma secretária e duas empregadas ou enfermeiras - não percebo bem - porque têm bata branca.
Mas elas continuam a conversar e não me vêem.
Como estou apressada sigo logo para o quarto que me interessa.
A doente, agora já convalescente, continua envolta em panos brancos que lhe tapam, inclusivé, a cara (testa e parte das faces) continuando logo a seguir a tapar o pescoço.
O quarto está cheio de visitas, como eu. Sinto carinho por ela e pela sua situação.
Ela, no entretanto, apercebe-se de nós, começa a ter mais cor e levanta-se mais leve.
O meu espanto é grande.
Mas ela está feliz e consegue movimentar-se melhor do que parecia.
Agradece a todos a ajuda e sai pelo quarto amparada por braços caridosos e dedicados.
Desejamos-lhe as melhoras e felicidades.
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