13 de junho de 2006
Estou numa sala cheia de gente. A maioria está sentada, muitos de pé.
A mesa para os conferencistas ainda não está completa.
Agitam-se alguns, técnicos de som, luz, informática. Passam cd's e pen's.
Preparam-se o écran e os programas. Mais os fotógrafos e todo o pessoal de assistência, num encanto de mistura de profissionalismo e carinho.
Finalmente vai começar a sessão solene de abertura das conferências.
Sobre psicologia, música e poder da criatividade, concentração diferente de meditação, os poderes naturais do planeta em que vivemos.
Luzes, flores, pétalas, fontes, arco-íris que se formam entre as luzes e as águas cristalinas.
Chão, paredes e tecto são uma paisagem sem fim de mar, horizonte, sol e céu azul.
Azul, azul - numa possibilidade infinita de cor e extensão.
Um brilho que quase força a fechar os olhos.
Parece que o próprio sol está ali a querer partilhar o espaço, que já não tem espaço.
É uma sensação de infinito que nos invade. Ou será uma sensação de reunião?
De união, ou melhor, unificação de todos. Mesmo todos.
É aquela luz que atrai, que reúne e unifica com a maior simplicidade.
Como se fosse sempre assim.
Para sempre.
Horas de acordar.
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