Escritos de Eva

Aqui Eva escreve o que sonha e - talvez - não só. Não tem interesses de qualquer tipo nem alinhamento com sociologias, política, religião ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Estes escritos podem servir de receita para momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Alguns poemas ou textos... Algumas imagens ou fotos... Mulheres e homens, crianças e idosos podem ler Eva e comentar dando a sua opinião.

2006-06-13

13 de junho de 2006

Estou numa sala cheia de gente. A maioria está sentada, muitos de pé.
A mesa para os conferencistas ainda não está completa.
Agitam-se alguns, técnicos de som, luz, informática. Passam cd's e pen's.
Preparam-se o écran e os programas. Mais os fotógrafos e todo o pessoal de assistência, num encanto de mistura de profissionalismo e carinho.
Finalmente vai começar a sessão solene de abertura das conferências.
Sobre psicologia, música e poder da criatividade, concentração diferente de meditação, os poderes naturais do planeta em que vivemos.
Luzes, flores, pétalas, fontes, arco-íris que se formam entre as luzes e as águas cristalinas.
Chão, paredes e tecto são uma paisagem sem fim de mar, horizonte, sol e céu azul.
Azul, azul - numa possibilidade infinita de cor e extensão.

Um brilho que quase força a fechar os olhos.
Parece que o próprio sol está ali a querer partilhar o espaço, que já não tem espaço.
É uma sensação de infinito que nos invade. Ou será uma sensação de reunião?
De união, ou melhor, unificação de todos. Mesmo todos.
É aquela luz que atrai, que reúne e unifica com a maior simplicidade.
Como se fosse sempre assim.
Para sempre.
Horas de acordar.