12 de junho de 2006
Hoje reli um livro, naquele prático sistema de "leitura em diagonal" e voltei a fechá-lo emocionada.
Uma sensação que só alguns livros dão.
Este são doze cartas que uma criança doente escreve a Deus, em estilo de diário
Em tudo é ajudado pelas boas ideias de uma voluntária do hospital onde a criança está internada.
Ela é a "vovó-rosa".
Enfim, é um encanto de doçura e de valorização da vida e da saúde, que tão facilmente nos habituamos a gozar sem grandes intenções.
Em uma das cartas, por exemplo, é referido (por essa criança de dez anos) que a vida é um presente engraçado que ao princípio sobrestimamos porque parece-nos ter recebido uma vida eterna.
Depois, subestimamos porque achamos a vida demasiado curta e desagradável.
Por fim, percebemos que a vida não é um presente, mas um empréstimo.
E então queremos merecê-lo, apreciando tudo o que nos rodeia.
Vendo a realidade com outros olhares.
Absorvendo cada minuto como se fosse um dia.
A dita "vovó-rosa" desdobra-se em ideias novas conforme as necessidades da criança e consegue enaltecer-lhe os sentimentos a cada dia.
Um exemplo que fica - a vontade de viver o melhor possível.
A vida completa de significados é bela - como o filme.
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