16 de junho de 2006
No meio de árvores e nem sei mais o quê está a entrada de uma gruta ou caverna.
Não sei bem, porque não se vê nada. Tudo escureceu.
Entrei mas precisei, depois, de acender uma tocha.
Àparte essa luz está tudo negro. O chão e as paredes.
Continuo a caminhar com receio de tropeçar e perder a luz. Agora a gruta vai dar a outras que se cruzam.
Será isto o centro da terra que Júlio Verne queria descrever? Não é macabro, é simplesmente escuro.
A partir daqui, vêem-se vultos a dormir e, mais longe, outros parecem trabalhar, lenta ou penosamente.
Aqui nos adormecidos, estão dois olhos bem claros e brilhantes a olhar para mim.
São de alguém curioso com a minha presença.
Aproximo-me e parece levantar-se de uma pequena "cama" - melhor dizendo - tarimba.
A luz da tocha envolve-o e ilumina em redor facilitando-lhe a saída.
Olhando em volta mais uma vez apetece-me que um céu azul pudesse ser o tecto.
E flores ficavam ali bem, depois da luz natural entrar com toda a força que o sol tem.
Como é lindo o nosso céu...
Parece que se enche de pássaros a voar cada vez mais alto.
Ah, a luz da liberdade!
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