Virgem de Almudena
Virgem de Almudena – uma igreja linda, com as naves em cruz - como se usava - e um altar com escadaria.
Ouro e riqueza por todo o lado – a lembrar a época dos Descobrimentos de além-mar.
Pedras preciosas estão incrustadas em tudo o que é possível.
Enfim, um estender de grandeza em luxo.
Sou daquelas que aprecia o encanto da joalharia, como das grandes e arrojadas obras de arte.
E, a seguir, dou por mim a pensar que mãos e vidas se esfacelaram para «aquilo» estar ali, com aquele esplendor.
Com o tempo a somar em idade, aprendi a aproveitar essas lembranças pedindo a Deus pela felicidade de quantos se sacrificaram por tal trabalho.
E com estes pensamentos somados já me é possível agradecer a beleza do seu labor e, talvez, considerar as diversas e grandiosas obras de arte como a imortalização desse sacrifício.
Tantos santos que se arranjam cerimoniosamente... tantos desfalecimentos que há por trabalhar de mil modos, cada qual mais obscuro... tanta exploração e tanta decadência moral que há por aí...
- Estamos no terceiro milénio depois de Cristo, não estamos?
- Olha que já não sei, porque todas as semanas aparecem, nas notícias, martírios e martirizados que parecem desmentir o tempo…
- Pois é, também já não sei às quantas ando…
Vale a certeza que há sempre um punhado de gente que não hesita na ajuda ao próximo.
- E que o Sol continua a iluminar cada dia…
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Imagem retirada da net
Disse Bernard Shaw: patriotismo é acreditar que o teu país é superior a todos os outros porque tu nasceste lá !
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