A essência de si
Faltas – as nossas faltas.
Faltas que damos da nossa presença a quem nos espera.
Faltas que damos a nós mesmos por incorrecção de pensamentos, palavras ou atitudes.
As faltas não dignificam ninguém e se é quase impossível não as dar, por esta ou aquela razão, por nós mesmos e pela dignidade subjacente, devem ser apenas as míninas, e sermos cada vez mais exigentes.
Não é preciso raiar asceses ou misticismos, basta simplesmente chegar ao fim do dia satisfeitos connosco.
Poder chegar ao balanço do dia e, se não tivermos todos os trabalhos feitos, que seja possível ter agido conforme as metas que nos vamos dando.
Há quem passe o dia conforme gosta e lhe apetece.
Há quem passe o dia cuidando da sua intuição, da sua essência.
Há quem encontre, no interior de si, tudo o que é, o que gostaria de ser e reconhecer o que já foi.
Há quem cuide a essência de si com carinho e benevolência, com a fé que leva a tentar sempre ultrapassar as amarguras dos desaires.
Há quem preencha assim a sua silhueta e consiga, por isso, irradiá-la com segurança e valor a todo o espaço circundante.
E esse espaço promove, ele mesmo, a reunião com um espaço maior chamado o Todo, o Um – ou seja, a integração de uma partícula, com os valores da sua individualidade, no Universo divino.
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