A morte
A morte, o falecimento ou o desencarne (para quem acredita na reencarnação) é uma ocasião, se não dramática pelo menos angustiante e geradora muitas vezes de tristezas e depressões – um desamparo total no indivíduo que sobrevive.
Por muitas teorias religiosas que se conheçam e em que se acreditem, na hora H tudo se esvai, um torpor toma conta da mente e do corpo. Da vida, até.
As rotinas têm aí uma razão forte – permitem a sobrevivência.
Quem fica, muitas vezes parece um autómato, as ideias longe da realidade do quotidiano.
É um desdobrar de corpo e mente, confuso e à deriva.
Nessas alturas (como noutras, como sempre) é a fé que nos mantém.
É o que nos permite passar o muro de tristeza que se ergueu.
É o que permite reviver e lutar pelos outros ainda a cargo e ter esperança de voltar a sentir, um dia, a alegria do calor do sol no rosto, do vento nos cabelos...
Esperar o dia em que novamente tenhamos fôlego para sorrir.
Para sorrir à vida e recordar com muito carinho os bons momentos que se partilharam com alguém especial.
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Fotograma de "O Sétimo Selo" de Ingmar Bergman
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Disse Albert Einstein: Combater e morrer, é pela morte derrotar a morte, mas temer e morrer é fazer-lhe homenagem com um sopro servil !
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