Paralelo inacadado III
Parece um edifício em construção. Os alicerces são dourados.
É como um prédio alto ou uma torre, mas muito larga.
Tem uma cúpula dourada e que está sempre aberta para emitir (ou receber) ondas na vertical.
Num dos andares, que parecem ainda em construção, vê-se este “em corte” e dele sai uma luz (ou nuvem) vaporosa, de luz azul-rosa-branca ao mesmo tempo.
Essa luz espraia-se para o exterior do edifício, e em nossa direcção.
A todos nos envolve e enleva. Parece que pairamos no ar, tal a leveza que nos transfere.
A seguir parece que uma fonte derrama a sua água em nossas cabeças.
Só que, desta vez, a água inunda e espalha-se por dentro do nosso corpo.
E sai pelas pontas dos dedos das mãos e dos pés.
Ficamos com a sensação de limpeza por dentro e por fora.
E ohhh! depois ficamos no chão, ou melhor, nas cadeiras – onde estávamos antes de tudo isto começar.
- Começar o quê? Esse sonho? São mais que horas. Vamos!
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Sergio Segantin
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