Os problemas
.
Todos temos problemas, sejam os vulgares do dia-a-dia, sejam os mais ou menos graves, implicando maiores ou menores sacrifícios.
As questões que podem colocar-se são também variadas.
Mas, regra geral, os nossos problemas são menos ou mais difíceis de superar conforme a nossa capacidade para os resolver ou para conseguir ultrapassá-los.
A capacidade para simplesmente os resolver é mais fácil. Sobretudo se envolvem dinheiros e prazos pois é evidente que ter o dinheiro para pagar no momento certo é bom e recomenda-se.
Mas neste, como em todos os casos, é a nossa capacidade de os enfrentar que os torna incomensuráveis ou ténues.
Quantas vezes, geralmente depois de conseguirmos ultrapassar as situações, vemos pormenores que antes não tínhamos sequer suspeitado. Nem da sua importância nem da sua existência sequer.
E esses pormenores poderiam ter feito a diferença da solução.
Muitas vezes nem sequer teríamos de os ter suportado sózinhos.
Quantas vezes nos admiramos de ver portas que se nos fecham na cara quando mais precisamos ou, pelo contrário, mãos inesperadas de boa vontade que se nos estendem.
E quantas vezes foram essas mesmas pessoas esquecidas por nós.
Passado o tempo ajustado para ver com discernimento aquilo que nos emocionou, ou exaltou ou preocupou excessivamente, percebemos que poderíamos ter resolvido tudo de outro modo, mais pacífico e confiante.
Confiante de que cada um tem o peso das dificuldades que pode suportar.
Porque o excesso de peso somos nós que o criamos.
Paciência em suportar o menos bom e serenidade para dourar a esperança em dias melhores, são os melhores remédios e antídotos.
Mas o sofrimento sente-se sempre.
Só não atinge o desespero.
.
.
.
.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home