Câmara secreta
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Massagens, ginástica, águas e banhos, pedras quentes e frias, cores e músicas, palavras suaves, confissões de cada um, às vezes, sem saber a quem...
Enfim, um sem número de variantes que surgem como hipóteses para relaxar e equilibrar o indivíduo, a sua dignidade, no meio ambiente em que vive.
Vive, ou sobrevive, porque todas essas necessidades têm um ponto comum que é o desequilíbrio entre o que se é e o que se gostaria de ser.
Porque, geralmente, não há ponto de encontro entre os desejos mais elevados e progressos do indivíduo com a vidinha profissional, social e familiar que efectivamente está vivendo.
Os anos passam e sobrevém a ânsia, e até o desespero, de não ser feliz.
Feliz nos seus objectivos de adolescente, do que queria ser e fazer quando fosse adulto.
Das mudanças que faria para não ser igual a este ou àquele que condena, de modo mais ou menos inconsciente.
E, bem observada a sua vida, pode não encontrar aí nada parecido ao que tinha desejado ser.
Porém há ainda outra reflexão, que é perceber o que ainda pode fazer por si mesmo além das consultas e tratamentos que lhe franqueiam as esperanças.
É sempre tempo de entender que é o próprio que constrói a sua felicidade no conjunto da auto educação dos seus sentimentos e emoções, dos seus pensamentos e atitudes.
Todos temos a regeneração que quisermos em nós mesmos, e esta será tão mais equilibrada quanto maior for a sua correspondência com os anseios mais íntimos e aperfeiçoados na “câmara secreta” do coração de cada um.
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Disse Edward de Bono : podemos definir a infelicidade como a diferença entre as nossas capacidades e as nossas expectativas !
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