Escritos de Eva

Aqui Eva escreve o que sonha e - talvez - não só. Não tem interesses de qualquer tipo nem alinhamento com sociologias, política, religião ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Estes escritos podem servir de receita para momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Alguns poemas ou textos... Algumas imagens ou fotos... Mulheres e homens, crianças e idosos podem ler Eva e comentar dando a sua opinião.

2008-01-29

Câmara secreta

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Massagens, ginástica, águas e banhos, pedras quentes e frias, cores e músicas, palavras suaves, confissões de cada um, às vezes, sem saber a quem...

Enfim, um sem número de variantes que surgem como hipóteses para relaxar e equilibrar o indivíduo, a sua dignidade, no meio ambiente em que vive.
Vive, ou sobrevive, porque todas essas necessidades têm um ponto comum que é o desequilíbrio entre o que se é e o que se gostaria de ser.
Porque, geralmente, não há ponto de encontro entre os desejos mais elevados e progressos do indivíduo com a vidinha profissional, social e familiar que efectivamente está vivendo.
Os anos passam e sobrevém a ânsia, e até o desespero, de não ser feliz.
Feliz nos seus objectivos de adolescente, do que queria ser e fazer quando fosse adulto.
Das mudanças que faria para não ser igual a este ou àquele que condena, de modo mais ou menos inconsciente.
E, bem observada a sua vida, pode não encontrar aí nada parecido ao que tinha desejado ser.
Porém há ainda outra reflexão, que é perceber o que ainda pode fazer por si mesmo além das consultas e tratamentos que lhe franqueiam as esperanças.
É sempre tempo de entender que é o próprio que constrói a sua felicidade no conjunto da auto educação dos seus sentimentos e emoções, dos seus pensamentos e atitudes.
Todos temos a regeneração que quisermos em nós mesmos, e esta será tão mais equilibrada quanto maior for a sua correspondência com os anseios mais íntimos e aperfeiçoados na “câmara secreta” do coração de cada um.
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Disse Edward de Bono : podemos definir a infelicidade como a diferença entre as nossas capacidades e as nossas expectativas !
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