Sonhos
.
Aprender, desenvolver projectos e produzir algo novo é geralmente o resumo de uma actividade profissional.
Todos passamos por idades de sonhos, de querer realizar “n” coisas maravilhosas e benéficas.
Depois a realidade do dia a dia vai mostrando supremacia e corrige tais sonhos.
A maioria acaba por esquecê-los, sempre que demoram muitos anos, a concretizar-se.
Outros persistem nas ideias e são exactamente essas ideias que os movem, quando tudo se complica.
As dificuldades levam muitos ao desespero, à agonia de não conseguir resolver os problemas, a maior parte das vezes, apenas por um pormenor que vale o resto todo.
Enfim, os sonhos podem servir para nos catapultar sempre para a frente, no caminho da vida real.
O que não se deve fazer é ficar nos sonhos, como que estacionados lá.
Eles devem, apenas, promover o nosso idealismo e, mesmo este, em termos realistas – se é que isto se pode dizer assim.
Quantos sonhos, hoje, não são invenções maravilhosas?
Quantos sonhos não levaram, também, à loucura?
Os sonhos, portanto, devem ser limitados àquilo que são.
O bastante para nos incitar a viver a realidade e achar nesta os projectos que promovam a felicidade de bem-fazer e de estar bem com a vida.
.
.
.
Salvador Dali
.
.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home