Brincadeiras de Carnaval
Dias de Carnaval já passados, brincadeiras que ficaram.
Continuam a esconder-se os materiais e a deixar os colegas à procura.
Exasperam-se os ânimos, ouvem-se exclamações mal-humoradas e, a seguir, risadas.
O nervosismo aumenta ainda mais.
Então uns colegas mais atentos trazem um carrinho cheio, bem cheio, do material que faltava.
Risos e gargalhadas gerais. A brincadeira acabou no tempo certo porque, a seguir, iria degenerar em mal-estar por exceder o tempo, ou o limite, que cada um sente em si e que permite aceitar os acontecimentos com bom humor.
- Sim, é verdade. Até para brincar bem, é necessário ter juízo. É preciso perceber o ponto de viragem entre a aceitação com descontracção e o nervosismo do mau humor.
Todos temos esse ponto de viragem com todas as suas variações do dia, da hora, do instante.
Para que o bem-estar não se perca é necessário estar atento.
Divertir não é à custa de ansiedade ou mágoas.
Divertir é, essencialmente, alegrar-se. Mudar o ritmo por momentos ou por dias.
Sobretudo, é bom que dos divertimentos fique uma boa lembrança.
Os anos vão passar e as recordações serão cada vez mais importantes.
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Disse Paul Valéry : a política é a arte de evitar que as pessoas se interessem por aquilo que lhes diz respeito !
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