Modos de pensar
Erros, descrenças, descréditos, trazem amargura quando finalmente os reconhecemos.
A amargura de querer voltar atrás e não poder. De querer pedir desculpa e já não estarem as pessoas visadas ao pé de nós.
De não haver possibilidade, de não haver entendimento.
Passados anos, se olharmos para trás, é fácil compreendermos de outro modo – e até oposto – o que nos aconteceu e achar que teria sido mais sensato termos ficado calados.
E, ao contrário, por vezes temos a impressão que, se tivéssemos dito tudo, talvez - como nós – outros tivessem melhorado a sua vida.
Porque o essencial é o entendimento, e erros todos fazemos: a trabalhar, a conduzir, até quando estamos parados.
Tudo pode ser uma ilusão dos sentidos porque a compreensão encaixa nos conceitos que tivermos.
Assim, se pensamos ou desconfiamos de algo ou de alguém, tudo se irá encaixar para confirmar essa ideia.
Se, pelo contrário, tivermos a disciplina de racionalizar o que acontece, metodicamente e sem preconceitos, é possível chegar a conclusões que se adeqúem melhor à realidade.
Para isso é necessário sentir o interesse do bem comum antes do nosso.
É necessário promover um hábito de método científico no nosso modo de pensar. Mais racional e menos emotivo.
- E depois ficamos frios e calculistas de modo a que as pessoas não interessam; só os objectivos!
- Não é para cair em tal insensatez. É sim para ser mais cordial e precaver-se de ilusões.
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Imagem retirada da net
(sem indicação de autor)
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