Ferrugem
Ferrugem. Sim, ferrugem – é o que têm os ferros do varandim. Bem e, se calhar, os do portão.
Pois agora só para o ano é que vou ver isso com “olhos de ver” porque os dias estão muito pequenos e os trabalhos assim não rendem.
- Não rendem?
- Pois não, porque vão acumular com outros já marcados. Isto de trabalhar por conta própria retira as hipóteses de horário fixo.
- Aham… quem te ouviu e quem te ouve…
- A minha vida dá muita volta, não dá? Mas estou melhor comigo mesmo.
Se exijo, é a mim e já não sinto necessidade de “despejar o saco” pelos não-quereres dos outros.
- Arrogantemente só?
- Não. Individualmente só. Cada um tem o seu ritmo de trabalho. Nem melhor, nem pior, são diferentes capacidades.
- É verdade que chegamos todos ao fim – uns chegam é primeiro que outros.
- Olha, vamos desfrutar a vista do pôr-do-sol aqui da janela.
- Já viste os dourados que dá aos ferros?
- Nem se nota o defeito.
- Pois não, com esta luz tudo fica mais bonito!
- Até nós!
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Gaudi
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