Motivos
Ouvia uma canção que, no seu poema, depois de enumerar uma série de vicissitudes, dizia que tudo era culpa de haver esquecido que o mais importante na vida era o amor.
Fez-me lembrar uma outra sobre guerras, guerrilhas e combates em que o combatente pedia ao seu Deus que não o deixasse esquecer, ou que o lembrasse, de amar até o que poderia ser ali o seu inimigo. Porque nunca vale a pena combater mas sim amar.
“Amar os outros como a nós mesmos” – uma frase mais que repetida e nem sempre praticada.
Porque não encontramos nela que reneguemos as nossas ideologias, nem nada do que é o nosso sentir, mas apenas que nos respeitemos, assim como aos outros, pela graça da força do amor fraterno.
Amor compreensão. Amor que consola, perdoa e acarinha as diferenças que vamos tendo.
Porque vivemos para progredir em nós mesmos, para conseguir ser melhores a cada dia e, se possível, constituir uma família segundo esse exemplo.
Se todos nos melhorássemos nos nossos deveres, talvez os almejados direitos viessem ter connosco.
Até porque deixaria de haver motivos para lutar. Os ressentimentos, as raivas e as desilusões seriam então integridade, verdade e alegria.
- Sonhaste com o paraíso bíblico?
- Ou tenho uma esperança do tamanho do mundo!
.
.
.
Hope
.
George Frederic Watts
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home