Os amigos
A amizade, para as pessoas, está na razão da sua “capacidade” social.
Isto é, a maioria deseja formar uma família, cuidar da educação dos filhos, etc. etc.
E as relações de amizade vão-se perdendo com os anos, os horários… e nem sempre se preenchem esses relacionamentos ausentes com outras amizades.
Ficam então as que se fazem no local de trabalho ou das relações decorrentes do trabalho.
Mas aquele sentimento de ter amigos para partilhar tempos, actividades ou problemas e opiniões nem sempre persiste.
É como se ficassem fora de moda nas novas rotinas a que nos dedicamos.
No entanto, as amizades geram sentimentos de igualdade, de humildade e reciprocidade (pelo menos).
Dão uma sensação de liberdade de comentários que também é necessária.
Na família somos o apoio, a trave mestra que não pode falhar e onde temos sempre abrigo.
No grupo de amigos temos a troca de sentires afins. Encontramo-nos semelhantes nos problemas e pode formar-se um grupo para juntar as famílias, dividindo tarefas por todos e permitindo a todos mais tempos livres e divertidos. Os filhos convivem, zangam-se, fazem as pazes e vão compreendendo o que são deveres e direitos com toda a facilidade e confiança.
Os amigos são uma trave de apoio à estrutura familiar.
Em todo o lado, a sensatez, o respeito e a honestidade podem valorizar o amor familiar.
Em tempos tão apressados não podemos esquecer que outros tantos sentem e partilham situações semelhantes à nossa e, todos juntos, poderemos evoluir e valorizarmo-nos reciprocamente.
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Georges Seurat
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