Perfume de jacarandás
31 de maio de 2007
Estou caminhando por uma alameda de árvores altas, cheias de florinhas lilases e que parecem jacarandás.
Deixam o ar perfumado que é um encanto.
Um encanto é também estar aqui a desfrutar este pedaço da natureza, mas o tempo de intervalo está a escassear.
Ali à direita estão dois rapazes a jogar ping-pong de modo improvisado aproveitando, a seu modo, o intervalo.
Mais além está um grupinho na conversa, também à espera de recomeçar o trabalho.
Enfim, de modos diferentes todos tentam distrair-se nos minutos entre os turnos do trabalho.
E também estão por aqui os mais tristonhos, angustiados, com problemas aparentemente sem solução.
As polaridades ou os extremos fazem parte de todos nós.
A esperança e a fé ajudam a quem a tem, especialmente nesses momentos (de dias, ou meses, ou anos...) mais difíceis.
Felizes daqueles que se amparam às boas ideias e pensamentos, ligados ou não à religiosidade de algo superior e divino sobre nós, porque é a qualidade dos pensamentos que fortalecem a personalidade e o modo de viver do indivíduo.
Flores, perfumes, a beleza da natureza, na sua imensidão de variantes e de espaços, estão em nosso redor oferecendo um ambiente melhor e fazendo-nos bem nos poucos minutos que, por vezes, temos para desfrutar da sua ambiência.
Acontecem trocas constantes de oxigénio mental e físico entre nós e o ambiente.
Felizes os que podem estar ao ar livre e partilhar os bens da natureza em paz.
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