A qualidade da acção
28 de abril de 2007
Abrem-se os portões e vê-se um jardim até ao horizonte, cheio de flores sob um céu bem claro e de sol radioso.
Parece impossível tanta beleza, paz e luz.
Noutro lado estão a trabalhar, mas estão todos preocupados porque o trabalho, que já foi muito e estava bom, não consegue ser acabado.
Não há meio de conseguirem fazer o final, que é conseguir informar o público da sua existência e das suas conclusões.
Todos os trabalhos de investigação que chegam à parte das conclusões e, finalmente, à de poderem ser utilizados, acabam por não se tornar tão úteis quanto poderiam se não forem conhecidos do público.
Muito acima do nível destes trabalhos está o tal jardim e por lá se observa e analisa tudo o que acontece.
Diz-se que há um tempo, ou momento, certo e justo para cada coisa.
Isto porque tudo está em relação com tudo e todos.
É como os puzzles: as peças têm que se encaixar para formar a figura.
Assim acontece com todas as coisas.
Tudo tem uma causa e cada causa, uma consequência.
Por vezes temos que partir da análise da consequência para encontrar a causa e ajustar melhor uma com a outra.
São os pormenores que ajustam a qualidade de qualquer acção.
E o ajuste dos pormenores às grandes obras faz a diferença entre serem consideradas uma obra ou um monumento.
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