A consciência de si
7 de abril de 2007
A consciência de si mesmo tem dado origem a livros, filmes, congressos, cursos, discussões e sei lá que mais.
Parece que é, hoje em dia, um tema eleito pela maioria das pessoas.
Parece haver, efectivamente, um sentimento comum de preocupação pela vida e pela existência de cada um.
No entanto, e ao mesmo tempo que se reforça esta consciência, há bebés que adoecem porque ninguém prescreve a alimentação adequada, quando o leite materno não serve.
Há trabalhadores que, ao comprazerem-se a andar de bicicleta nas poucas horas vagas que têm, são atropelados por condutores que os relegam para estados de coma ou paralisados numa cama de hospital.
Há propaganda em que se preconiza a arrogância em vez da caridade e respeito por todos os seres vivos.
De qualquer modo, é bom haver já uma consciência social que defende o progresso moral, pois o “bem” chegará a “melhor” se for impelido pelo estandarte da verdade e da paz.
Os direitos só existem se os deveres forem cumpridos por cada um.
O sentimento de responsabilidade e a tolerância ajudam ao entendimento entre todos.
Não podemos esquecer que, se não forem as regras morais a guiar as pessoas, o ser humano pode voltar a animalizar-se.
E, note-se, os animais também estão a progredir na sua escala evolutiva.
Deseja-se sempre uma consciência colectiva pela paz e progresso de cada um, para o bem-estar de todos.
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