2007 depois de Cristo
30 de abril de 2007
Massacres de população, raptos de crianças para as maltratar, matar ou escravizar na luta, ao lado destes guerrilheiros genocidas.
Em 2007 ainda há fome e falta de higiene como causas reais de morte.
Ainda há rivalidades entre raças e tribos ou famílias.
A ferocidade e as técnicas de combate é que mudaram, conferindo maior eficácia e rapidez a matar ou sacrificar.
As plantas e os animais adaptam-se ao meio ambiente ou extinguem-se, seguindo o reflexo da vida e a lei do mais forte, que sempre foi uma característica da condição vegetal e animal.
E o homem, com toda a sua inteligência, ainda está no ciclo da barbárie e da violência, no terceiro milénio depois de Cristo.
Que pensariam os homens da idade da pedra se pudessem visitar hoje este planeta e conseguissem entender que, ao lado de pessoas muito bem vestidas e a trabalhar calmamente em escritórios de tecnologia sofisticada, estão outras a ser maltratadas por todos os meios de que alguns são capazes, na enormidade do seu ódio.
Mas tais atitudes já não são nem para se defenderem das feras, nem para se alimentarem.
São só para terror e lágrimas.
São só para provocar um genocídio, erradicando principalmente as crianças - «os homens do amanhã».
Algo está errado nos mecanismos que o homem procura accionar ao longo das suas vidas, pelos séculos dos séculos.
Vidas que são sempre uma oportunidade abençoada para viver tentando ser feliz e, ao mesmo tempo, tentando promover a felicidade de todos os que nos rodeiam, sejam pessoas, animais ou plantas; enfim, dos outros seres sensíveis que partilham o mesmo espaço que nós.
Oh! Saudosa frase “e o melhor do mundo são as crianças!”.
Frase ainda desconhecida em boa parte do planeta, em 2007 DC.
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