25 de janeiro de 2007
Dia de nevoeiro e chuva. Na telefonia do carro tocam sambas brasileiros.
Realmente é apenas uma questão de geografia.
As diferenças são tais que é difícil imaginar festividades durante o inverno português com trajes típicos do sambódromo brasileiro.
Mas quem pode, faz. E outros aplaudem.
É assim que acontecem as realidades dos nossos dias.
O que consideramos o mundo global tem vantagens e destas bizarrias.
No meio disso tudo, a alegria da festa, da música e da dança para todas as idades.
As liberdades de existir e de sentir alegria são para ser gozadas.
As confusões e dificuldades de aculturação esbatem-se na euforia dos preparativos e das festas que vêm já aí.
As nuvens continuam a deitar chuva bem fria e, cá em baixo, dança-se com frenesim.
A vontade, o livre-arbítrio ou a força da alegria movem montanhas.
As danças são, desde sempre, símbolos de rituais nos grupos humanos.
Em recintos fechados ou em espaços abertos, são movimentos contagiantes.
Os dias de festa são, por isso mesmo, transbordantes de alegria.
São preparação para deixar a ligação com a tristeza e desilusão.
E também uma preparação para começar uma ligação com a alegria.
É a esperança em novos dias de vida.
Recomeçar sempre - é uma necessidade.
Recomeçar em alegria - é uma felicidade.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home