Hoje...
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Fidelidade é também um compromisso, moral ou escrito, se pensarmos, por exemplo, no casamento.
Os morais prendem-se com valores de família: fidelidade de bem tratar e cuidar dos pais, quando precisarem; fidelidade de bem tratar os filhos, que nem pediram para nascer.
Fidelidade por contrato escrito, para o cônjuge, no melhor e no pior.
E hoje, na actualidade…
Hoje, os encontros mais banais ou mais importantes parecem não ter qualquer laço de fidelidade…
Hoje, os namorados casam e descasam como quem bebe um copo de água…
Hoje, os “velhotes” ficam sozinhos em casa como que esperando a morte…
Hoje, os filhos continuam a brincar na rua a procurar manter-se ocupados fora de casa –porque é mais divertido – e os pais não ralham nem tampouco querem ser incomodados por eles lá em casa…
Hoje, as refeições são tomadas de pé e, em casa, geralmente sem conseguir reunir a família nem sequer para se “verem”, porque os horários são diferentes e desfasados…
Hoje, corremos pela vida fora como se quiséssemos ganhar algo com nessa corrida…
Hoje, perde-se a bênção de uma vida, do bem-estar em família, do bem amar.
Qual afinal o valor da fidelidade às virtudes de si mesmo?
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