O trabalho e a ocupação
19 de junho de 2007
- Estou à procura de trabalho e depois de muitas tentativas, não encontrei nada. É certo que também não encontrei porque quis escolher.
Isto é, imaginei como seria trabalhar em cada actividade que surgiu e não gostei duma por uma razão, doutra por outra razão, sei lá… todas tinham qualquer coisa que não me agradava.
Não, nem era pela função ou pelo dinheiro – apesar de serem importantes para mim.
Era mais pelo horário. Não tenho capacidade física para tantas horas seguidas.
E se o trabalho não rende, então ainda cansa mais.
Depois era o local: ou apertado, ou longe e sem transportes, ou sem convívio, ou com gente a mais.
Mas devo dizer que o mais desagradável ainda era o tipo de contrato, ou melhor, a não existência de contrato.
Mas sempre com descontos retidos ao mês, mais os que eu poderia ter que fazer para assistência de saúde, etc…
Não percebi bem aquelas finanças - confesso.
Em números redondos, ganha-se efectivamente, e apenas, um pouco mais de metade do que o ordenado que dizem que pagam.
Ou seja, dá para ir e vir, mas nem dá para comer.
E depois, na televisão, ouvimos ordenados com números que nem parecem reais, pois atingem os preços de alguns apartamentos.
- Pois é. Eu percebo-te! E percebo que mais que trabalho, procuras é uma ocupação agradável e de bom rendimento. Porque, sabes... o trabalho é mesmo trabalho!
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