Flores
29 de junho de 2007
Um terreno plano, enorme, com arbustos e árvores frondosas espalhadas, com bastante espaço entre elas.
Vão chegando pessoas de todo o lado, de todas as direcções.
Trajam de modo diferente e vêm em grandes grupos ou, pelo contrário, em jeito de representação.
Agora que se vêm melhor, já se percebe que são povos de várias raças e locais.
Os de mais longe são os que enviaram três ou quatro pessoas em representação do seu povo.
Os grupos grandes têm velhos, jovens e até bebés.
As roupas também são muito diferentes pois tanto trajam como se habitassem terras frias de neve, como trajam roupas leves de Verão.
Mas todos trazem as mesmas coisas nas mãos, de braçado – flores!
Flores que nunca vi, não reconheço a sua existência.
São lindas, fantásticas! Umas parecem botões de fechadas que são; outras têm pétalas tão suaves que nem se conseguem tocar ao de leve porque a simples aproximação das mãos dá ideia de as poder desfazer. Estas são quase transparentes.
Há-as de todas as cores e tamanhos, de pétalas e caules variados.
Umas formam bouquets, outras ramos altos.
Todas são oferecidas por essas pessoas às partículas de luz que descem do céu e que se ilumina ainda mais.
O céu agora fica colorido e cheio de flores que voam e rodam a várias velocidades e em diferentes direcções.
Parece um concerto de Primavera, cheio de luzes e flores.
Um véu lindíssimo de luz e cor, bordado com flores delicadíssimas.
Está tudo no céu, por cima de todos.
E é maravilhoso!
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