Um sentido da verdade
2 de maio de 2007
A verdade liberta de complicações, de trapalhadas, do enovelar da vida numa confusão.
A verdade liberta todos os que a seguem, pelo sentido correcto que dá à vida.
Pela simplicidade e pela lucidez que dá a quem faz dela um estandarte da sua consciência e do seu ideal.
Muitas vezes é discutida de modo tolo, pelos não menos tolos.
Outras vezes tem que ser demonstrada, pois cai que nem bomba no meio das fantasias e ilusões que as sociedades vão criando para sua infelicidade.
Mas a sua força é sempre milagrosa e, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser admirada.
Ao longo da história, muitos, mesmo muitos, morreram por defenderem a verdade das situações – fossem humanas, fossem científicas.
A verdade é como o sol. Volta sempre a brilhar depois da noite, depois do nevoeiro, depois das chuvas e trovoadas.
E, nessa altura, parece que ganha mais mérito e brilho.
É sempre um afago carinhoso depois das lágrimas.
Este poderá ser um sentido correcto da verdade.
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