Século XXI
3 de fevereiro de 2007
Visões falsas e visões verdadeiras. Símbolos da cruz em chamas.
Racismo. Símbolos religiosos. Profecias. Crimes.
Diferenças políticas.
Pessoas por terem ideias diferentes viram-se de costas, de uns para os outros.
No meio disto tudo, onde fica a tolerância?
Porque ela é apregoada e defendida como um objectivo à paz - sua instauração e sua manutenção.
Todos diferentes e todos iguais é um slogan publicitário muito bem aceite.
Entre a teoria e a prática, por vezes, sucede um abismo.
As guerras e as ameaças continuam.
A paz e a harmonia são reinstaladas, em muitos sítios, à custa de muitas vidas que se dedicaram a essa causa.
Mantê-las é depois ainda outro problema.
Vivemos no séc. XXI.
Depois de descobrir a electricidade, a purificação da água e dos ambientes.
Depois de descobrir as telecomunicações, diferentes tipos de ondas.
Depois de descobrir as vacinas, o laser, transplantes e curas.
Depois do homem se catapultar pelo espaço na direcção de planetas e asteróides.
Depois de enviar naves e sondas para pesquisas.
E depois de tudo isto acontecer no século anterior a este, o séc. XX, a humanidade ainda tem sede, fome e guerrilhas.
Será a ignorância ou este avanço tecnológico que não tem base efectiva de conhecimento moral?
Será uma pretensão elevar este século, ainda só com sete anos, a unificar a humanidade em sensibilidade e respeito mútuo?
Será então a realidade de um sonho. Tão simples quanto desejável.
Um desejável porvir.
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