Sonhos
1 de fevereiro de 2007
Pensamentos correctos ou a correcção dos pensamentos.
Daí é possível chegar à moralidade da vida que se leva.
Ou se vai levando, conforme se pode.
- Sabes o que eu vi? Vi um céu azul estrelado, como se fosse dia, tal era a luz dessas estrelas. Depois elas desceram do céu e foram, voando, pousar nas coisas e pessoas e animais...
- Então? Mais nada?
- Estava a lembrar como era bonito. É que essas estrelas transformaram-se em bolas. E as bolas eram esferas. E as esferas noutras esferas transparentes, multifacetadas. Podes imaginar a quantidade de luz que transmitiam?
- Não sei, porque os teus sonhos revelam uma parte de mim de que só me apercebo quando ouço as tuas descrições.
Por exemplo, essas esferas fizeram-me lembrar que, no outro dia, fui a uma loja onde havia esferas multifacetadas para pendurar e servir de decoração, e eram particularmente úteis na dispersão da luz que provocavam.
Ao lado dessas esferas estavam pessoas a conversar e não pude deixar de ouvir. Diziam que em tudo, fosse mau ou bom, haveria algo a aprender e a reter para melhorar o futuro.
- Concordo, senão os dissabores ainda eram mais amargos, enjeitando melhores soluções no futuro.
- Achei, na altura, que a conversa não tinha senso naquele sítio de decoração. Agora, com o que contaste, penso que, pelo contrário, as esferas estavam ali a difundir novas luzes a partir da pequena luz de origem.
- É como ler um livro ou rever um filme. Há sempre algo novo na revisão das coisas, não é?
- Acho que sim, que é isso mesmo!
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