Palavras
2 de fevereiro de 2007
Poliedros parecem voar no espaço.
Voando ou "dançando" vão subindo como se fossem levados por um vento, como se subissem por uma estrada imaginária.
Oscilando em várias direcções, em pequena amplitude do seu eixo e rodando continuamente em si mesmos, vão-se afastando.
Não sei como mas este afastamento deve ser ilusório porque ora ficam pequeníssimos, ora se tornam enormes ao nosso olhar.
Digamos que estas diversidades ocorrem em todos os poliedros, divergindo também em intervalos temporários e espaciais entre eles.
- Bom, fiz os possíveis. Que achas?
- Está óptimo! É mesmo isso tudo!
- Por mim, agradeço a tua descrição. Foi a inspiração para este quadro a óleo. E também para o meu dia. Gosto deste trabalho!
- Vais ter que lhe dar um título. Esse fica inteiramente à tua responsabilidade.
- Que posso dizer? Aceitam-se sugestões!
- Quimera! - gritou com força um miúdo, que se tinha sentado ali.
- Oh, pequenino. Sabes o que quimera quer dizer?
- Não.
- Está escolhido o título. Fica já assim.
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