O recomeço
15 de julho de 2006
Um deserto à frente. Tudo seco e árido. Apenas terra, areia e pó.
Dia quente e luminoso.
Alguém está à espera, em pé junto a uma rocha (ou algo parecido) onde também podia estar sentado.
Mas, teimosamente em pé, espera.
Chega quem espera e começa as despedidas.
Despede-se da raiva, do desespero, dos enganos.
Das penas cuidadosamente tecidas por si próprio.
Das suas desgraças alimentadas ao longo de anos.
Despede-se de si mesmo, para agarrar a segunda, ou melhor, a terceira oportunidade de viver.
Viver honradamente para si e para a sua família.
Para viver alimentando agora a força do amor.
Do amor pelos seus, mais que por si mesmo.
Pelo amor à felicidade da vida que ainda tem para viver.
Viver melhor, mais plenamente.
Será que percebeu que o amor é a maior força do universo e dele próprio?
Será que ainda alguém duvida da força de um céu rosa para cada um e para todos?
Para todos - a união da força do amor.
E da transparência do amor.
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