A constante
11 de julho de 2006
Não se conseguia ouvir a telefonia com o barulho da rua mais o barulho dos pássaros.
Estes estavam em pânico porque os ninhos caíam, ainda com os filhotes lá dentro e morriam todos.
As lagartixas e osgas andavam atarefadas.
As buzinas tocavam, os tubos de escape faziam o "som do ruído" quanto baste para fechar as janelas.
No pântano, o lodo começava a secar com o calor do sol que se esforçava por brilhar entre as fileiras de árvores.
Era desejável que, a seguir, dessa terra apodrecida nascessem ervas, arbustos e até qualquer espécie de flor. Pequena, grande, mais ou menos colorida.
Qualquer coisa que alterasse a paisagem lúgubre e enevoada para outra mais amena aos olhos.
E os pássaros continuavam na sua corrida de salvar ninhos e reconstrução de outros mais seguros.
As lagartixas e, agora, os gatos não lhes davam paz.
Os filhotes idem - ora piavam por comida, ora piavam por ajuda para aprender a voar.
E os pais a reaprender a fazer ninhos "modernos" e mais seguros.
A segurança da família ainda é uma constante.
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