O círculo incompleto
7 de julho de 2006
Uma torres revestidas de trepadeiras passam como um combóio rápido pela esquerda de uma estrada de terra ( ou areia ).
Ao fundo à direita está a margem dessa estrada, ligando directamente à água de uma enseada rochosa.
O sol brilha forte, como também bate com força a água nas rochas mais próximas.
E ainda nos rochedos mais altos e mais longe.
Dois deles quase se juntam e formam, nessa união, um círculo quase acabado.
Desse círculo incompleto, olhando para o horizonte, vê-se um mar sem fim.
O sol parece estar no seu zénite. O calor enche o ar.
Até as águas parecem transpirar desse calor na bruma de espuma que se forma por cima deles.
Como se fossem quadros paralelos e sucessivos, pode observar-se o desenrolar de várias vidas e vários tipos de vida.
São várias épocas e regiões de desenvolvimento diferentes a passarem como um filme no horizonte dos nossos olhos.
De repente, vejo-me sucessivamente em diferentes situações. E, com toda a calma, aceno-lhes um adeus.
E vou andando na direcção desse mar sem fim. Tão brilhante que ofusca.
A água parece prateada e o céu está nacarado.
Deixo uma rosa para a vida, a rosa mais bonita que encontro.
A vida é oportunidade para ser feliz e fazer a ultrapassagem do próprio no melhor de si mesmo.
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