A tirania
5 de julho de 2006
Sala de perguntas. Interrogatório sem fim.
Consciente ou inconsciente, sempre as perguntas e as folhas para o inquiridor apontar as respostas.
O tempo ficou sem conhecer o tempo que passou.
Mas ainda ouviu que nem valeu a pena o esforço.
Tiranias de ontem e de hoje.
Cobaias humanas para outros conseguirem conhecimentos sem razão.
Conhecimentos parciais que podem conduzir mais facilmente ao engano do que à verdade (sem porquê).
Os conhecimentos forçados não são, nem serão nunca, sagrados.
Sagrados, quando de razão, amor e fidelidade ao próximo.
O conhecimento das coisas é para dar felicidade ao Homem.
Nunca foi nem será para dar autoridade formal.
As tiranias físicas são horrorosas. As tiranias mentais são indescritíveis.
Até quando os eruditos farão planos aquém dos mais selvagens.
Até quando o desenvolvimento da ética, da humildade, do equilíbrio.
É sempre o tempo da exortação do próximo tão amado como o próprio.
A valorização do sentimento mais sublime que o Homem pode sentir por si próprio e pelos outros continua a ser o simples e delicado AMOR.
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