Ilusão e fantasia
13 de julho de 2003
Uma tapeçaria com chão cor de areia e flores de várias cores.
Pessoas a passearem no que parece ser um jardim, com fonte/chafariz e coreto.
As roupas eram simples e bonitas, em tons claros. Passeavam em passadas harmoniosas e algo lentas.
Tudo tinha aspecto agradável, nada era garrido ou diferente. Alguns conversavam. Um grupo estava perto de um edifício de arquitectura clássica, com frontão e colunas.
Nesse grupo falava-se de saudade, dos valores a que nos apegamos e que se transformam, eles próprios, na vida personificada de cada um.
E, claro, falava-se das atitudes decorrentes da importância dada a esses interesses.
Esquisito como se podiam virar vidas do avesso pela força dessa vontade.
A mesma vontade que atrai a rectidão e integridade.
A mesma que delas se afasta para satisfazer opções precárias, para tentar resolver uma realidade infeliz.
Ilusão e fantasia que tapa e afunda totalmente a paciência e a resignação de uma realidade que um dia irá ser ultrapassada.
Convencimento que se enfrenta com coragem e a determinação necessária.
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