Aquela estrela – além...
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Rápido e acelerado, ele sobe a rua.
Tudo o horroriza: a casa onde estava, as pessoas que encontra, as ruas que tem de percorrer até chegar ao carro…
Curioso! É noite e a luz dos candeeiros não pode ser assim tão forte, mas ilumina tanto que uns metros à sua volta parece ser mesmo dia.
Deve ser impressão sua...
De passagem, vai distribuindo cumprimentos de Boa Noite a quem conhece.
E hoje está a encontrar imensa gente conhecida. Deve ser da noite que está boa para passear.
Não para ele. Ele tem aquele horror a puxá-lo e a fazê-lo apressar.
Ah! Lá está o carro – finalmente.
Agora mais calmo, porque se sente seguro, consegue até respirar pausadamente e, a pouco e pouco, o raciocínio surge um pouco mais lúcido enquanto arranca.
Que foi aquilo tudo? Aquela “fuga” foi do quê?
Não sei – não sabe. Foi instintiva e irresistível, isso sim!
Com calma apela para a paz do equilíbrio em si.
Olhando pelo vidro, vai abrandando o carro. Consegue sentir-se cada vez mais calmo ao olhar para a paisagem, que vai percorrendo.
E a luz dos candeeiros continua a iluminar tudo... parece até cada vez melhor.
Então, aos poucos, ele sente que esse enorme horror se pode ir transformando, como se fosse a transformação de um enorme pedregulho por algo que pode ser tão leve que consiga voar na brisa da noite, algo perfumado como pétalas de flores, algo que se eleve para… junto daquela estrela – além…
Ele descobre que as transformações são possíveis – todas – e com possibilidades infinitas.
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Disse Albert Einstein: Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo !
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