Nem sonho nem pesadelo
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Tudo cada vez mais escuro e, lá em baixo, em vez da massa ao rubro que se via no tal filme, está o chão duro da rocha e um pouco molhado – como se corresse ali um riacho.
Isso fez-me procurar para onde ia a água na expectativa de encontrar uma saída.
Nada. Nada de nada. O chão acabava já ali para recomeçar uma subida, de qualquer modo impossível, desse lado – só voltando pelo mesmo caminho.
Lá em cima, muito acima, estava a claridade do céu azul.
Parece que, afinal, somos um grupo e isso reconforta-me um pouco.
Nem sonho nem pesadelo.
Há uma chamada de nomes e aqueles que são referidos começam a aparecer e a sair de … humm… parecem celas com grades… e agora, vamos todos juntos, como num elevador, para uma nova plataforma que se formou – agorinha mesmo – com tanta luz e calor do sol que todos protegemos os olhos, já habituados ao negrume.
- Então e depois?
- Depois fomos todos, felizes, para novos postos de trabalho. Este já estava terminado!
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Disse Khalil Gibran : Quem vive nas trevas não consegue ser visto, nem vê nada!
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