O primeiro portal
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A família que formamos é o nosso suporte, é o nosso descanso e bem-estar que retomamos ao fim do dia. Torna-se sinónimo de segurança e funciona como um escudo em relação ao mundo exterior.
Por isso, quando se desmorona por quebra de valores ou porque se divide pela doença, por vícios ou até pela morte, é um caos.
No nosso íntimo estabelece-se o desequilíbrio e o esforço de querer ultrapassar as dificuldades e conseguir voltar à normalidade agradável do que já foi.
Às vezes é o desmoronar do que construímos quando aparecem os problemas que provocam despesas de dinheiros que não temos.
Outras vezes é o desmoronar de valores morais quando nem sequer percebemos como se defraudaram tanto assim.
Somos, quase sempre, apanhados de surpresa pelo mal imprevisto e a defesa é sempre tentar remediar rodeando o problema, antes de o enfrentar.
Com lucidez ou instintivamente geramos sucessivas tentativas de solução, tentando a preservação do que, ou quem, nos é mais querido – porque a família é parte integrante de nós.
O núcleo familiar que constituímos e a que pertencemos, seja esposo(a) e filhos ou seja sozinhos com plantas, gato, cão ou aquário e sofá – é o nosso portal seguro e o nosso retomar de forças – como tal é defendido intimamente.
A família mais chegada é, ainda, o nosso primeiro portal com o mundo.
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Disse Jane Howard : Chamemos-lhe clã, ou rede, ou tribo, ou família: O que quer que lhe chamemos, onde quer que estejamos, precisamos de uma !
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