A diferença
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Há indivíduos mais pensados e outros de acção dinâmica, por natureza.
Isto é, por predisposição natural.
Depois, pelas vicissitudes da vida, pelas companhias, etc., a sua personalidade vai moldando-se e ora seguem e aprofundam essas primeiras orientações, ora podem, até, seguir orientações contrárias ou misturadas com predominância de uma ou de outra.
Pela vida fora vão-se tornando cada vez mais habilidosos nas suas acções e capacidades.
Os que orientam a sua vida para as máquinas e demais afazeres, chegam a inventá-las e a construir outras mais evoluídas.
Os que se orientam para o estudo e pesquisa, chegam a investigações cada vez mais exactas e específicas.
Destes, diferenciam-se os que se dedicam ao estudo da mente, seja em áreas cerebrais de neurologia ou de psiquiatria, psicólogos e estudiosos.
Estes últimos aprendem a desenvolver a mente, às vezes seguindo apenas instruções dadas em livros, outras vezes em grupo.
Para todas as áreas, para todos os interesses, para todas as curiosidades satisfeitas, há sempre algo subjacente que marca a diferença.
Essa diferença reside na ética, nos princípios morais de maior pureza – ou não.
Daí, reconhece-se imediatamente (porque se sente, ou se pressente, por instinto) o que habitualmente se chama o “toque de classe”.
- E de luz!
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Disse Ortega y Gasset: com a moral corrigimos os erros dos nossos instintos, e com o amor os erros da nossa moral!
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