Coisas do passado
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Questões de honra, acordos de cavalheiros, etc. parecem coisas do passado.
Mas não são! As honras e os acordos é que são de outro teor, relativos às vivências do presente.
Em sociedades e culturas tão díspares como as que se desenvolvem hoje por todo o mundo, os compromissos morais – porque é disso que se trata – são também diferentes de região para região, de família para família.
O que se mantém é a noção da moral correcta, sobretudo em determinadas questões de importância cultural específica.
Mantêm-se princípios de comportamento característicos da classe social dos indivíduos, sejam ligados à profissão, ao modo de vida ou ao rendimento que auferem.
Se levarmos isto a uma maior generalização, pode considerar-se a continuação - através dos tempos - das castas, enquanto grupos de pessoas com afinidades de comportamentos e culturas.
Hoje considera-se a evolução do acesso à Internet como um meio de humanização global.
E após os primeiros anos de pretensa liberdade de atitudes, eis que começam a aparecer códigos de conduta moral que estão a ser implementados e acordados em forma de contratos.
Ontem como hoje, a liberdade e os direitos de cada um limitam-se ao atingir a esfera – semelhante – em que os outros se movem.
Os deveres de respeito mútuo continuam pela liberdade de todos e de cada indivíduo.
Nesse equilíbrio, sim; está a liberdade.
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Duelo entre Celestino Henriques e Joaquim Vital,
Foto: Joshua Benoliel, Ilustração Portuguesa, 1915, 28 de Junho
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Disse a sabedoria popular::o sangue não se lava com sangue, mas com água!
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