Quotidiano
De um parque de estacionamento entram e saem carros, com mais ou menos cuidados.
A saída é difícil porque dá para uma encruzilhada bastante movimentada.
Mas lá vão circulando, por vezes com a ajuda de voluntários de última hora.
Ouve-se música suave e com boa orquestração, ao longe.
A tarde continua amena até ao anoitecer.
Um bico alaranjado aparece dentre o arvoredo, a seguir esvoaça e vai chilreando até perto do ninho.
De repente - talvez por ser hora do fecho das lojas - surgem, de todas as direcções, pessoas apressadas.
Seguem o seu caminho, de modo independente e solitário, desviando-se quanto baste dos outros para continuar andando a passos rápidos.
Camionetas ou autocarros vão parando nas respectivas paragens e lá vão entrando dezenas de pessoas.
Ali perto, outras pessoas juntam-se em fila e de senha na mão para serem atendidas.
Atendidas, mas não se percebe que sítio é aquele.
A música continua.
O dia vai cedendo à noite. Noite de um fim-de-semana que começa.
- E tu, quando começas?
- O quê?
- A querer aprender, conhecer o que te rodeia. Todos os dias muita coisa começa e acaba. E os teus projectos?
- Ainda são projectos...
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Imagem retirada da net
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Disse Ortega y Gasset: ciência é tudo aquilo que admite sempre discussão!
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