Escritos de Eva

Aqui Eva escreve o que sonha e - talvez - não só. Não tem interesses de qualquer tipo nem alinhamento com sociologias, política, religião ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Estes escritos podem servir de receita para momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Alguns poemas ou textos... Algumas imagens ou fotos... Mulheres e homens, crianças e idosos podem ler Eva e comentar dando a sua opinião.

2008-01-08

Firmeza e benevolência

.
Religiões, filosofias, crenças… tudo se resolve em questões de fé dedicada.
É bom e positivo dedicarmos os nossos pensamentos a ideais mais elevados e sublimes do que a pensamentos apenas da nossa vidinha.
É salutar acreditar que, mais que nós e aqueles que encontramos, existe “algo” superior, de justiça divina, de valorização por tudo e todos, pelo que somos e não pelo que pretendemos aparentar.
Algo superior que separe o trigo do joio – mesmo que seja depois desta vida.
Porque, de modo geral, sentimos que é pouco o que vivemos em relação ao que poderíamos viver.
Os condicionalismos – nossos e dos outros – aumentam os problemas.
E o hábito de fazer comparações entre uns e outros não ajuda muito.
Poucos são os que reflectem mais sobre si mesmos e sobre as próprias dificuldades em alcançar um nível ideal superior.
Em conseguir ser, através de uma própria transferência de identidade, a versão melhorada dos seus instintos e apetências, que foram educadas segundo os moldes que encontrou, a que se ajustou, desde criança.
Todas as religiões começam os seus ritos com versões filosóficas simples, que recomendavam a vigilância de atitudes, palavras e sobretudo – mais que tudo – dos pensamentos.
A firmeza em purificar os pensamentos de cada um, e a benevolência em tolerar os dos outros, permite alargar o âmbito das nossas ideologias e continuar em frente progredindo sempre em honra e sensatez.
.
.

.
Espelho 4
Isabel Filipe
.

Disse Jules Verne : tudo o que uma pessoa pode imaginar, um dia alguém o tornará realidade!
.
.