Doces
Dia escuro e chuvoso, uma música de jazz que enche a casa.
Casa que sofre arrumações e desarrumações para finalmente se ajeitarem móveis e futilidades (necessaríssimas!).
Tudo arrumado e o espaço que havia… já não há.
Todos os cantos e nichos estão preenchidos.
E se o chão está livre, cobre-se de seguida com um tapete.
Que é da casa espaçosa dos nosso sonhos? Não faço a mínima ideia porque tudo o que temos é preciso.
Às vezes acontece comprar novamente o que se tem porque não sabemos onde está, mas isso…
- Queres um bombom?
- Pois sim. Quem os inventou merecia um prémio, desses bem bons.
- E quem sabe se não inventaria algo melhor a seguir?
- Difícil mas possível.
- Sempre!
- Concordemos. São um encanto da culinária.
- Posso levar mais um? Assim dá para a viagem porque sair daqui para esse temporal que está lá fora, fica muito melhor com ajuda de bombons.
- Lá diz o povo “o que é doce nunca amargou”.
- É mais ou menos isso, é. O sentido está correcto.
- Para a próxima tenho bolo de chocolate.
- Isso, e com amêndoas raladas, por favor…
- Não estamos de dieta?
- Mas lembraste coisas tão boas…
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