A lógica do nosso pequeno mundo
24 de julho de 2007
Olhando o horizonte. Entre o azul das águas e o do céu ou entre a linha de uma terra branca como uma nuvem e o céu - são tudo horizontes ou linhas que definem, mais do que dividem, regiões diferentes.
Num desses horizontes vai aparecendo uma luz como se fosse o de uma aurora. Começa por ser um ponto, parecendo uma esfera de luz branca e resplandecente, que vai crescendo com a forma de um semicírculo.
E depois, mais depressa, alastra e tudo fica dentro dessa luz.
Tudo e todos ficamos impregnados dessa luz.
E tudo se modifica em nós, como um transporte a outro mundo ou como uma transformação total.
Nada tem importância a não ser estar e perceber essa luz em nós.
Ser possível ficar com os gestos impregnados da luz ora branca, azul, amarelada, rosada…
Tudo à nossa volta fica sem forma definida, transformando em transparência aquilo que era opaco e consistente.
Nada existe como era.
Todos são agora transparentes com uma leve impressão de contorno.
Alguém perguntou como era possível.
A luz esmoreceu com a dúvida...
Que pena ser ainda tão difícil aceitar o impossível quando é maravilhoso.
Outro dia será melhor, o dia em que a esperança e a fidelidade à superioridade do divino prevaleça sobre a razão e a lógica do nosso pequeno mundo.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home