Convicções de vida(s)
21 de julho de 2007
A música ouve-se alto e as palavras parecem proferidas como num sonho. Uma espécie de sonho acordado.
Vendo bem, é como ele tem passado a sua vida, num sonho acordado.
Calmamente, tudo decorreu na normalidade e na rotina dos dias: escola, emprego, e organização de família própria.
Foi como se deslizasse pela vida de um modo pacífico e andando sempre.
Assim como os dias que se sucedem às noites, simplesmente “sucedendo sucessivamente”, anos a fio.
As suas convicções também são pacíficas, tanto como os seus ideais.
Os dinheiros têm que ser poupados para chegar, mas vão chegando ao fim do mês sem grandes sustos.
Tem uma coisa de diferente dos outros: não se importa nem com a doença nem com a morte.
Para ele tudo é um modo de viver a vida, e a morte é só a passagem de uma cancela para seguir a via da eternidade; trabalhando doutro modo, com outro aspecto, porque aí a imagem será espiritual e, portanto, o reflexo da sua personalidade.
Segundo a sua opinião, nessa altura, irá ocupar o nível correspondente à sua personalidade conforme tiver evoluído nos seus sentimentos, para enfrentar as situações desta vida que lhe conhecemos.
Ou seja, ele considera-se um somatório de muitas vidas e, nesta vida presente e o que por ela se tornar, terá como resultado uma personalidade espiritual melhorada.
O progresso é entendido como um caminhar para o nível de anjos divinos.
Concordando ou não com estas suas convicções, a vida – vista e vivida por este prisma – parece mais fácil de enfrentar.
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