A persistência da amizade
12 de maio de 2007
- Amizade é uma alegria. É bom ter amigos, sentir que se preocupam pelo que somos presentemente. Isto é, acercarem-se de nós por aquilo em que nos tornámos, por tudo aquilo em que a vida nos tornou.
- Os amigos são bons quando vão corrigindo os nossos exageros e quando aceitam a nossa opinião sobre eles mesmos; e quando nos dão a palmadinha no ombro se estamos tristes.
- As mágoas e os pesares que sentimos, esses devem ser amaciados com a nossa tolerância e compreensão por todos aqueles que, não conseguindo ser melhores, às vezes nos ferem.
- Ter a confiança e a esperança que serão melhores, conservando a nossa amizade com todo o nosso desvelo é sempre bom.
- Sim, porém se os amigos são casados não é bom tomar partido, porque o casal forma uma célula familiar que só a eles diz respeito e que deve ser respeitada como tal.
- Evidentemente! Isto são situações gerais pois cada caso tem características próprias.
- Estou de acordo com quase tudo. O quase é porque os meus amigos vão sempre embora para longe. Ou então vou eu. Estabelece-se uma distância real que se transmite depois a uma certa distância afectiva e portanto falham-me alguns aspectos da amizade.
- É uma pena porque isso pode criar uma sensação de solidão. Mas por outro lado, sempre que há reencontro, também o tempo deve escassear para tantas saudades e assuntos.
- Isso é verdade, as amizades têm perdurado. São boas! Têm resistido à distância e ao tempo.
- Tudo o que é verdadeiramente sentido, persiste!
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