A água e um simples princípio
7 de maio de 2007
Água, água limpa ou potável – uma preciosidade para alguns povos.
Uns porque a que têm é suja ou infestada, outros porque nem sequer a têm.
A civilização traz a garantia da água – própria para beber e canalizada, a jorrar de uma torneira.
Os povos nómadas necessitam recorrer à água da natureza e, por vezes, as doenças alastram pelas condições dessa água, ou se quisermos, pela falta de condições.
As chuvas torrenciais, as cheias e outros temporais não trazem o equilíbrio natural e esperado com bastante ansiedade no resto do ano.
A agricultura arruinada é outra consequência desastrosa para as populações, se a água não vem nas épocas e quantidades necessárias ao seu desenvolvimento.
As plantas, árvores e todos os animais à solta, selvagens ou não, necessitam de água para viver.
Água, afinal um líquido tão precioso para uns e tão banal para outros.
Torneiras que pingam desnecessariamente litros e litros de água por dia, por semana e até por longos meses.
- Onde queres chegar? Que eu devo arranjar as torneiras ou, se não conseguir, comprar outras? Isso não vai resolver o problema do planeta, ou vai?
- Directamente, não! Mas, pelo menos, começa a despontar a ideia de que a água não é para desperdiçar. E, valorizando-a, quem é que pode dizer se não será a premissa necessária para que comecem – os responsáveis por estes assuntos comunitários – a pensar e a resolver, na realidade, o problema?
Tudo tem um começo e dar-lhe o valor preciso é um princípio.
- Um simples princípio deve ser então uma esperança maravilhosa...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home