Darfur e um grão de mostarda
10 de maio de 2007
Ainda hoje se sente a força do chicote!
Um pormenor de força bruta que se vê nos filmes e nas bandas desenhadas.
No entanto a pressão, seja física ou moral, continua com a imagem de um chicote que dobra as vítimas.
Nestes dias, mais uma vez, Darfur esteve nas notícias.
Já não sei há quantos anos aquela gente sofre e sofre. Como escravos sob um chicote.
E, como estes, outros povos ou etnias sofrem pelo facto de existirem, ali, naquele momento.
Por serem mulheres, ou crianças, ou homens, sofrem.
Sofrem e às vezes, parece que já não há palavras para descrever esta humanidade e este planeta.
Que força arrasta o homem a estas atitudes, a estas guerrilhas e genocídios de arrogância ou ganância?
Nem sei o que está em primeiro lugar.
Valem os contrários que, em gestos e pensamentos de amor e compaixão desmedidos, tentam contrariar estas brutalidades.
O amor é a maior força do universo, por ele até o que parece impossível se torna um grão de mostarda.
Desejável seria distinguir a essência das coisas e os valores que realmente valem, ser personificados nesta vida.
“Esta vida são dois dias” – diz o povo.
Dois dias, ou mais, ou menos, mas que sejam dias valorizados no melhor que pudermos ser de nós.
E concerteza que todos podemos ser melhor do que somos, pois em todos nós bate um coração com sentimentos de amor.
Há então que direccionar esses sentimentos em compaixão e generosidade para todos os que nos rodeiam e talvez se consiga uma protecção feliz de amor até ao infinito.
E a dádiva do amor atingirá todos, por fim.
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