O indivíduo... e a pessoa
8 de janeiro de 2007
As pessoas que detêm cargos ou funções de importância pensam que as suas famílias, talvez por inerência, também são importantes.
Ou que as suas atitudes morais "passam", como questões genéticas, de uns para outros.
Mas não é assim, cada pessoa é um indivíduo.
E assim como na nossa pessoa surgem ocasiões em que se é mais altruísta ou mais egoísta, o mesmo acontece nas famílias.
Uns são melhores, outros, menos bons.
A educação é importante mas a capacidade de interpretação de quem recebe é tão ou mais importante.
A educação cabe ao mais responsável.
A adaptação às situações revela a personalidade instintiva de cada um.
E só o próprio tem possibilidades de se disciplinar em atitudes melhoradas - ou não - conforme as suas convicções.
É assim que o povo diz "no melhor pano cai a nódoa".
Pois é verdade que aquele que hoje é melhor, pode amanhã estar mal porque não resistiu à tentação.
Pela vida fora, há de tudo para fazer divergir ou denegrir um pensamento correcto.
Correcto em integridade, já se vê.
E a responsabilidade dessa manutenção é exclusivamente do próprio.
Seja qual for a situação, cabe ao próprio - pela força da vontade - agir da melhor maneira possível e poder olhar para trás, dizendo sempre que fez o melhor que sabia.
Pela vida fora, temos sempre que auto-vigiarmos as nossas atitudes e pensamentos espontâneos.
Uma coisa é certa: enquanto o pensamento instintivo ou espontâneo não for correctamente íntegro, o indivíduo não chega ainda a ser uma "pessoa".
É apenas um indivíduo a progredir moralmente.
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