Boas Festas
2 de janeiro de 2007
No céu azul claro vêem-se palácios de vidro, iguais aos contos de fadas.
Os vidros cintilam ao sol, com a força da sua luz.
A luz é tal que ofusca o olhar.
Figuras que parecem também ser de vidro, movem-se lenta e harmoniosamente.
Parecem pairar como as nuvens, mas é um modo de comparar porque estão sempre a deslocar-se de um lado para o outro.
Tudo parece ocorrer atrás de um véu finíssimo que filtra a luz do nosso olhar.
Parece um sonho de encantar e só pode ser um sonho.
Tocaram. Pois, tocaram à porta!
- Olá, bons olhos vos vejam. Tanto frio, tanta constipação...
- Ena, uma bolsa cheia de remédios.
- Ah, a casa está quente!
- Agora está porque vocês já chegaram.
- Obrigada pela delicadeza.
- Trouxeram comidas e bebidas...
- Então, assim faz-se uma reunião do nada!
- Do nada não, do contributo de nós todos.
- E que estavas a fazer?
- Acho que estava a sonhar com mundo lindo e luminoso cheio de palácios.
- Isso é de veres tanta publicidade.
- Não! Acho que eram os meus desejos de Boas Festas.
- Boas Festas também aos Reis desse palácio ...
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