Festas e lanches
26 de dezembro de 2006
Festas e lanches de despedida ou de chegada ou simplesmente porque sim, por algo que vale a pena comemorar.
Comida e mais comida. Mesas juntas umas nas outras.
Todos de pé e os mais cansados, nas cadeiras ao longo das paredes.
Um circular de pratos e copos entre os grupos e as mesas centrais, de comidas e bebidas.
E a mesa dos doces, um problema grave para as dietas.
É sempre a mais esperada e a mais colorida.
Muitos, sempre de boca cheia. Outros, sempre a conversar pois é uma óptima altura para isso. Inúmeras pessoas, interesses e horas para prolongar essas conversas.
Mas as conversas são de inutilidades. Nada que seja mesmo necessário tratar.
Pelo contrário, fala-se exactamente do que é supérfluo e repetem-se constantemente os cumprimentos, os elogios e os reparos habituais das reuniões.
Os fatos e os penteados, mais os adereços, esses são todos notados.
Enfim, são os "jogos"de sociedade.
Quer se goste ou se deteste, eles estão aí, de modo ostensivo, em certas alturas do ano.
Resta saber quantos de nós apreciariam mais estar sossegados em casa, como no resto do ano.
Talvez estas extravagâncias sirvam para nos lembrar a felicidade das coisas simples.
De procurar a pureza das coisas. Também dos nossos actos.
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